quinta-feira, 11 de junho de 2009

Meu começo.

Então ela entra no quarto e vê simplesmente alguém em meio a sua privacidade. "Como, como pode ser? Quem me invadiu?" Não há respostas. Ela fica atordoada. Não sabe o que fazer ou como fazer. Se é que nesse poço de confusões há algo a se fazer. Uma solução. Só o que ela queria era isso. Mas ao que tudo indicava, não recebia nenhuma resposta significativa de sua multidão de ignorantes. Sim, o mundo. É uma reunião de ignorantes, de não-cultos. Mas ela não queria se encaixar nesse meio. Não queria ser uma como as outras.
Mas como poderia ser um diferencial se nem seus pensamentos respeitam? Aqueles guardados nas entranhas, no fundo de seu "armário cerebral". Por quê? Simplesmente entraram em seu quarto, não no real, mas no fictício. Aquele em que ela guardava todas as únicas coisas que lhe restavam. Toda a sua dignidade. E tudo lhe fora roubado. Definitivamente, não há o que fazer. Apenas esperar: o tempo e a multidão de ignorantes passarem.

.Thê.

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